Não seja mais um entre muitos. Aprenda a superar sua doença e recuperar a felicidade.

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Não seja mais um entre muitos. Aprenda a superar sua doença e recuperar a felicidade.

Que bom que você resolveu ler este texto, tenho certeza que ao final, poderei ter acrescentado algo de bom à sua vida e que possa te ajudar ou quem sabe ajudar a um parente seu ou mesmo um amigo mais próximo.

Gostaria de começar te contando uma história rápida a meu respeito. Meu pai é médico aposentado, formado pela UFPA nos anos 50; dedicou-se à clínica médica e sempre me falou que as pessoas não são um monte de exames… são pessoas! E que não existem doenças e sim pessoas doentes. Tornei-me médico e por influência dele, por ser minha inspiração dentro da medicina, escolhi ser também clínico, cuidar das pessoas. Dentre todas as especialidades clínicas, apaixonei-me pela cardiologia e segui de Belém pra São Paulo para especializar-me.

Após concluir a residência médica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia do Estado de São Paulo e de passar na prova de título da Sociedade Brasileira de Cardiologia, iniciei minha jornada dentro da cardiologia. No auge de meus vinte e poucos anos e com a petulância que muitos jovens médicos tem, achava-me extremamente preparado para cuidar de todos os casos dentro de minha especialidade, afinal de contas tinha estudado muito, sabia os tratados decorados, as diretrizes brasileiras e internacionais, conhecia os medicamentos mais modernos, seus efeitos e indicações, as técnicas de exames mais sofisticados, ou seja, achava que podia resolver as doenças cardiológicas. Mas que ingenuidade a minha! Esquecera dos ensinamentos de meu velho pai, clínico das antigas: “Não existem doenças e sim pessoas doentes”, ou seja, cada caso é um caso e enquanto o médico não percebe isso, mesmo que domine as técnicas mais modernas da medicina, os resultados não serão satisfatórios para os seus clientes.

Durante os anos fui aperfeiçoando esse contato com o público e vejam vocês, pude perceber que podemos ter resultados muito melhores quando ouvimos mais, conversamos, explicamos aos clientes nossos objetivos e principalmente quando as pessoas envolvidas podem opinar a respeito dos exames, dos remédios e das técnicas empregadas em seu tratamento, afinal de contas o médico é apenas um instrumento, uma ponte para o benefício principal ao cliente: a sua saúde.

Muitas pessoas com doenças cardíacas não conseguem atingir as metas preestabelecidas pelos cardiologistas.

  1. Desistem de tomar o medicamento, seja por que são caros, ou por trazerem efeitos colaterais, mas muitas das vezes o fazem pelo simples fato de não sentirem necessidade de tomarem remédio algum: “ Não estou sentindo nada, por que devo tomar um remédio caro e que pode gerar efeitos colaterais? Não vou me viciar na medicação!
  2. Não fazem a dieta necessária;
  3. Não fazem exercícios;
  4. Não voltam às consultas e nem fazem os exames necessários.

Mas por que as pessoas agem assim? Estão se sabotando, comprometendo sua saúde e prejudicando o tratamento. Não é por falta de informação, afinal basta ligar a TV e vários programas falam a respeito de doenças e dicas de saúde. A internet é fonte de informação das mais diversas possíveis e imagináveis. Então, por quê?

Pensando nisso gostaria de explicar que a culpa não está somente nas pessoas. Talvez o método que esteja sendo empregado pelo profissional que o atende possa ser melhorado para que atinja a meta principal.

Vou agora dar 3 dicas excelentes que utilizo em minhas consultas para que as pessoas, com qualquer tipo de doenças cardiológica, possam ter uma melhor resposta ao tratamento:

  1. Primeira dica: A pessoa que quer alcançar uma meta, deve ter comprometimento com este objetivo. Você precisa entender que o principal interessado em sua saúde é você mesmo! Se não tiver interesse em ficar bom, simplesmente não ficará. Você deve se perguntar: Qual sua verdadeira razão para fazê-lo? O motivo para seguir um tratamento não deve ser simplesmente por que o médico mandou. Conseguir criar uma ligação sincera com sua meta (seja ela baixar sua pressão, parar de fumar, perder peso ou o que mais for necessário), assumi-la e integra-la a sua vida. As metas com as quais você tem uma ligação sincera acrescentam uma dimensão de “querer” atingir essa meta, em vez de apenas sentir “necessidade” de fazê-lo. Se pudermos imaginar uma coisa ou vê-la, seremos muito mais propensos a analisá-la, entendê-la e adotá-la. O que quero que você entenda é que para termos os melhores resultados do ponto de vista físico, o emocional precisa também estar comprometido com o objetivo. Pessoas com problemas emocionais, na maioria das vezes inconscientes, são mais fragilizadas, mais predispostas ao fracasso. Todos que recebem um diagnóstico de doença crônica, seja hipertensão, diabetes ou mesmo insuficiência cardíaca, deveriam procurar conversar com um psicólogo, a fim de amenizar o problema, ou seja, não sofrer por antecipação, não ter auto – piedade, não se sentir com uma arma apontada na cabeça e que vai disparar a qualquer momento.
  2. Segunda dica: O tratamento, não medicamentoso, é tão o mais importante que o farmacológico na maioria dos casos e depende basicamente de você! Desde que bem orientado, seja por médico ou mesmo por uma equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. No caso da insuficiência cardíaca (ICC), que é a falência do coração como bomba, causando fadiga, cansaço, inchaço e que pode levar à morte, o controle de líquidos é fundamental para se tirar o paciente do quadro agudo e para evitar que entre em descompensação.  A ingesta de líquidos deve ser restrita, calculada para cada caso, diminuir a quantidade de sal na comida, elevar a cabeceira na hora de dormir e programas de reabilitação, são todas medidas não medicamentosas fundamentais para essas pessoas. Doentes portadores de ICC, que não seguem estas orientações vão precisar de doses muito mais altas de medicamentos e estarão sujeitos a efeitos colaterais importantes das drogas, além de ficarem mais sujeitos a internações e possíveis complicações. No caso de diabetes e aterosclerose (entupimento das artérias por placas de gorduras), não seguir a dieta e deixar aumentar a taxa de colesterol e glicose no sangue fazem com que tratamentos como cirurgia cardíaca de revascularização (ponte de safena) e percutâneos (colocação de stents) se percam em pouco tempo, meses até. Se você quer ter bons resultados, não basta tomar remédios, siga os tratamentos não farmacológicos recomendados para seu caso.
  3. Terceira dica: O profissional que lhe atender deve escolher os exames corretos para o diagnóstico completo de seu problema e identificar a causa principal que esteja causando este problema, ou seja: estratifica-lo. Só assim, poderá identificar o melhor tratamento para cada caso, qual o melhor remédio e a dose ótima que este deve ser usado, para que não fique “ dando tiro no escuro para ver se acerta! ” Vamos mais uma vez aos exemplos. Imagine que seu coração é uma casa. A casa pode dar um problema na alvenaria, na parte elétrica ou na parte hidráulica. Cada exame que o médico pede vai ver uma parte da sua casa, o ecocardiograma por exemplo vê a alvenaria da casa, as paredes, as portas e janelas (músculo cardíaco, válvulas e pericárdio), mas não é capaz de ver o encanamento da casa, a não ser nos casos em que já houve infiltração na parede, mas aí, será necessário quebrar a parede para trocar o encanamento, entendeu? O que quero te dizer é que se fizer apenas um ecocardiograma e achar que este estando normal, significa que você não tem nada, poderá ter um infarto e ter que se submeter a um procedimento invasivo. Os exames se complementam! O cardiologista deve estar habilitado a pedir os melhores exames para cada caso e saber interpretá-los. Verificar se foram bem feitos e se achar que tem necessidade, continuar a investigação. Nos casos de idosos, com dificuldade de locomoção, o teste ergométrico (exame da esteira) fica limitado, pois os mesmos não conseguem andar de forma correta e não atingem a frequência cardíaca mínima para avaliação de doença arterial coronariana. Nessa situação, o cardiologista deve informar ao cliente a necessidade da realização de outros exames, em que o diagnóstico correto se faça sem a necessidade de grandes esforços, recorrendo-se à cintilografia de perfusão miocárdica ou tomografia de coronárias. Quantas pessoas você conhece que fizeram um check up, com eletro, eco e teste de esteira normais e que depois infartaram? A aplicação de teoremas para avaliação das probabilidades pré e pós-teste deve fazer parte da rotina do cardiologista, para saber quando e qual exames indicar. Uma vez feito o diagnóstico etiológico, o médico deve propor o tratamento mais adequado para o caso. E aqui meus amigos vem mais um detalhe importante: não adianta estar tomando o remédio certo se as doses estiverem erradas. Existem remédios usados para insuficiência cardíaca, que fazem com que o coração aumente a força de contração, diminua de tamanho e no final a pessoa vive mais e melhor, são eles: os beta-bloqueadores (carvedilol, metoprolol, bisoprolol e nebivolol), mas vejam vocês, todos os estudos mostraram que os maiores benefícios são atingidos com as doses máximas dos remédios, se o médico não falar isso para o paciente, o mesmo ficará usando por anos, uma droga em sub – dose. Já nos casos de hipertensão arterial moderada, a melhor forma de iniciar o tratamento é com associação de medicamentos, para que se atinja a meta pressórica mais rapidamente.

Já lhe dei todas essas dicas, mas isso é um pouquinho do que posso lhe ensinar. Durante a consulta podemos conversar sobre muitas coisas. Sei que no atual momento de crise que nosso país vivencia, pagar uma consulta particular pode ser oneroso e prejudicar o orçamento das famílias. Mas me proponho a cobrar um valor justo por esse serviço e a experiência que você terá, justificará seu investimento. Sei que funciona e confere melhores resultados, pois com mais de 10 anos de dedicação clínica à cardiologia pude conferir que esse tipo de consulta faz toda diferença.

Mas, se você quer ter um resultado mágico, do nada, sem trabalhar junto comigo, então não poderei ser seu cardiologista. Quero ajudar pessoas que tenham dedicação, que saibam que a coisa pode ser simples, mas que não é fácil e que vão se dedicar até obter um resultado satisfatório. Durante a consulta não vou oferecer a você uma “pílula mágica” que irá contornar todas as doenças. Muitos casos avançados e com diagnóstico tardio, não podem ser curados ou tampouco melhorados e requerem internação e cuidados intensivos.

Médicos especialistas chegam a cobrar 400, 500 e até mesmo 750 reais por uma consulta, mas acho esses valores altos e não costumo cobrar nem metade desse valor por cada consulta e se você não ficar satisfeito com o atendimento que irei te oferecer, poderá solicitar seu dinheiro de volta.

O consultório onde atendo fica localizado à Avenida Senador Lemos, número 435. Sala 1004. Edifício Comercial Village Boulevard. Umarizal. (Entre Dom Romualdo de Seixas e Dom Romualdo Coelho) Cep 66050-000.
(91) 2121 2260 | 99182-2200 | 98283-8049

Atendimento: Segunda-Feira, 14:00 hs

Você pode conseguir maiores informações acessando

https://drpaulonauar.com.br/fale-conosco/

As doenças do coração, em sua grande maioria, podem ser controladas e até mesmo evitadas. Sinta-se leve novamente! Não seja mais um entre muitos. Aprenda a superar sua doença e recuperar a felicidade. Agende sua visita.